Tempero natural - benefícios, receitas e várias dicas
- Rozi Cabrini
- 29 de jun. de 2023
- 12 min de leitura
Atualizado: 10 de ago. de 2023
Houve um tempo em que a maioria dos nossos alimentos de origem vegetal saíam de uma hortinha próxima e chegavam ainda fresquinhos, saudáveis e praticamente sem herbicidas à nossa mesa. Mas isso mudou. O que você sabe sobre os temperos que consome?
Nessa matéria:
Não é de hoje que as distâncias se ampliaram, o tempo encurtou e as obrigações tomaram conta cada vez mais do nosso dia a dia. Parece que "ter tempo" é uma realidade cada vez mais rara, no caminho da completa extinção.
E essa realidade se espalhou por outras esferas de nossas vidas. Veja os alimentos, por exemplo, que são comprados em mercados sem sequer sabermos a sua procedência.
Tempero natural
Nossos temperos são comprados já prontos, industrializados, e na maioria das vezes nem mesmo lemos seus rótulos. Ingerimos tudo o que estiver lá, sem o menor conhecimento. E é difícil questionar essa praticidade: esses temperos industrializados são encontrados em uma imensa variedade de sabores e especificidades, para os mais diversos pratos e todo o tipo de gosto, além de muitos serem super baratos.
Porém, a substituição dos temperos naturais por esses temperos processados, embora prática, traz grande risco à saúde devido aos aditivos químicos que possuem em suas composições. Chegamos ao ponto de consumir realçadores de sabor, que passaram a substituir o sabor real dos temperos naturais (como sementes de gergelim e ervas aromáticas). Quer dizer, hoje em dia, temperos sequer são temperos.
Os temperos industrializados
Um dos temperos industrializados mais usados são os conhecidos cubos de caldo, que possuem em sua composição três principais ingredientes que podem ser problemáticos. Eles são:
O óleo hidrogenado (a polêmica gordura trans),
o glutamato monossódico (responsável pelo sabor conhecido como umami),
e o sal, em grande quantidade.
- O óleo hidrogenado é a gordura trans, que causa um aumento grande do LDL, o colesterol ruim, e a diminuição do HDL, o colesterol bom, se tornando, à longo prazo, a causa da doença cardiovascular aterosclerótica (entre outras coisas), que é o acúmulo de placas de gordura dentro das artérias.
E é bom ficar de olho nas gorduras interestificadas também, pois é uma alternativa que a indústria de alimentos tem usado para abandonar a gordura trans, mas que estudos já apontam que ela também não é segura, e que na verdade pode até ser ainda pior.
- O glutamato monossódico é o que traz aquele sabor viciante, que te faz querer mais, mesmo sem fome. Apesar de muito gostoso, traz alguns problemas, que são imediatos para algumas pessoas e de longo prazo para outras. Entre esses problemas incluem-se enxaquecas, problemas de memória e até fibromialgia e inflamação do fígado.
Vale lembrar que muitos dos supostos malefícios do glutamato monossódico não foram comprovados cientificamente, e a substância é considerada segura para o consumo, desde que dentro de quantidades aceitáveis.
- O sal é o terceiro importante componente dessa lista. Já é bem conhecido que ele pode piorar a hipertensão arterial nas pessoas que tem a doença, podendo ocasionar, em casos extremos, derrame e até a morte. Essa pressão aumentada também age nos outros órgãos, podendo causar uma grande gama de problemas, incluindo os problemas renais.
Mas devemos lembrar que o sódio é necessário em nosso organismo, então cortar ele completamente não é uma opção saudável. O ideal é manter um consumo equilibrado, e se preocupar de verdade apenas se você for uma pessoa hipertensa.
Receita de cubo de caldo caseiro
Então se você puder evitar o consumo de cubos de caldo industrializados, faça isso. Uma ótima forma de substituí-los é fazer o seu próprio cubo de caldo, que pode ser de carne, de galinha e até de peixe.
Para fazer o cubo de caldo caseiro: basta cozinhar lentamente um frango, um osso de vaca ou uma cabeça de peixe (conforme o seu gosto e uso), com os vegetais e outros temperos que escolher. Então retire os ossos, bata no liquidificador, e armazene em forminhas de gelo, levando para congelar. E pronto, está tudo preparado para ser usado quando você quiser e é totalmente saudável e natural. Faça essa receita de tempero e tenha sempre um tempero natural e saudável para usar em uma variedade enorme de pratos.
Receita de sal de ervas
Outra receita de tempero caseiro muito interessante, o sal de ervas tem se tornado o queridinho daquelas pessoas que estão preocupadas em diminuir a quantidade de sal em seus alimentos. Para se ter uma ideia, o recomendado pela OMS (organização mundial de saúde) é de, no máximo, 5 gramas de sal por dia, o equivalente à uma colher de chá.
O sal de ervas é feito à partir de ervas frescas (ou secas) e especiarias, escolhidas conforme o seu gosto pessoal e o prato que será temperado, e pode ser guardado por até 1 semana. Duas receitinhas que gosto muito e tenho sempre pronto para uso:
- Sal de ervas comum (combina com a maioria dos pratos)
Você vai precisar de:
2 colheres de sopa de cebolinha,
2 colheres de sopa de orégano,
1 colher de sopa de páprica,
2 colheres de sopa de salsa
e duas colheres de sopa de sal light (O sal comum é 100 % cloreto de sódio, enquanto que o sal light tem 50% de cloreto de sódio e 50% de cloreto de potássio).
Obtidos os ingredientes, o processo é simples: passe tudo pelo processador (ou triture da melhor forma que esteja disponível para você), guarde tudo em um potinho, bem fechado, e armazene em local fresco, longe da luz. Está pronto para ser usado!
- Sal de ervas com raspa de limão
Os ingredientes para essa variação do sal de ervas são:
1 colher de sopa de manjericão,
1 colher de sopa de orégano,
1 colher de sopa de raspas de limão.
Para prepará-lo, leve os ingredientes ao processador até triturar e misturar completamente. Para armazenar, faça como na receita anterior: guarde tudo em um potinho bem fechado, em local seco e fresco.
E porque essas receitinhas funcionam tão bem? Ora, muitas ervas e especiarias são usadas desde a antiguidade, e muito além de serem usadas apenas para melhorar o sabor dos alimentos, serviam como conservantes, e funcionavam muito bem, por isso sua importância em toda a história da humanidade. Podemos dizer que elas foram testadas e aperfeiçoadas por milhares de anos.
Além do uso na culinária, muitos são os benefícios proporcionados pelo uso das especiarias e ervas, todos muito bem difundidos e catalogados pela sabedoria popular, e já comprovados pela ciência.
Mais sobre as especiarias
As especiarias são condimentos e aromatizantes, normalmente cascas, sementes, raízes, flores e brotos, enquanto que das ervas são usadas as folhas e os talos. O uso de especiarias no Brasil é bastante difundido, e entre elas temos especiarias locais e regionais e especiarias importadas de várias partes do mundo. As especiarias mais usadas no Brasil são:
- Urucum: também conhecido como colorau, além de ser usado na culinária como corante, é usado em cosméticos e em medicamentos por suas várias propriedades terapêuticas. Tem sido usado até mesmo para equilibrar a insulina do sangue, reduzir o colesterol, e como cicatrizante e expectorante.
- Pimenta do reino: è rica em Vitaminas A e C, manganês, cromo, ferro, cálcio, zinco, potássio e magnésio. Melhora a digestão, desintoxica o corpo e é termogênica. Pode ser usada em sopas, saladas e carnes em geral.
- Pimenta calabresa: usada para dar um toque mais picante nos pratos com carnes, peixes e molhos diversos. É obtida á partir de uma combinação de várias pimentas vermelhas, desidratadas, portanto não é uma espécie de pimenta por si só.
- Nóz-moscada: muito aromática e saborosa. Pode ser usada em pratos quentes e frios, salgados e doces. Possui muitos nutrientes e sais minerais imprescindíveis para se ter uma boa saúde.
- Mostarda: pode ser consumida cozida ou crua, triturada ou em molhos, perfeita para temperar vários pratos, como peixes, arroz e até mesmo no curry (um dos meus favoritos). Possui em sua composição: cálcio, zinco, potássio, vitaminas E e K. Além de ser rica em fibras e antioxidantes.
- Páprica: é rica em antioxidantes, feita a partir de pimentão vermelho ou pimenta seca. A forma como é feita e o fato de ser pimentão ou pimenta é que determinarão o tipo da páprica, podendo ser:
doce (usada principalmente em batatas assadas, arroz, pipoca e paella),
picante (usada em todos os pratos que se queira aumentar sua picância, ideal para carnes e molhos)
ou defumada (possui sabor mais acentuado, usada principalmente em molhos, sopas, carnes e até salpicada sobre pratos prontos)
- Gengibre: acelera o metabolismo, tem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Pode ser usado em chás, sopas, iogurtes e saladas. Recomendo o uso do gengibre principalmente nos chás, o que torna seu consumo bastante fácil. Isso é importante porque seus benefícios são muito grandes e seu uso deve estar sempre presente.
- Erva doce: seus compostos bioativos facilitam a digestão, aliviam os gases, cólicas e prisão de ventre. Usam-se apenas as suas sementes, que são adocicadas e por isso mesmo usadas principalmente como chás e também em bolos, biscoitos e tortas.
- Curry: é um tempero típico da Índia, feito através da combinação de pimenta, gengibre, cravo, cominho e açafrão. É muito usado em legumes, sopa, arroz e omeletes, mas seus usos vão muito além disso. Tem propriedades principalmente anti-inflamatórias.
- Cúrcuma: também conhecida como açafrão da terra. Isso mesmo, cúrcuma e açafrão da terra são a mesma coisa, porém não confunda "açafrão da terra" com "açafrão", pois não são a mesma especiaria (é uma confusão, eu sei).
A cúrcuma tem ação antioxidante e anti-inflamatória, além de ação antibacteriana quando usada em cremes. Também estimula, ainda, a cognição e atividade cerebral. Na culinária, é usada como corante em molhos diversos, além de sopas, saladas, ovos mexidos, frango e peixe.
- Cominho: usado para dar aroma e sabor aos alimentos, temperando sopas, carnes, caldos e grãos em geral. Além disso, também tem propriedades antioxidantes e anticancerígenas. Seu chá é bastante usado para melhorar a digestão, baixar o açúcar do sangue e a pressão arterial.
- Cardamomo: é encontrado no mercado na forma de frutos secos, moídos ou sementes. È usado para combater a hipertensão e também reduzir processos inflamatórios. Seu uso culinário é recomendado principalmente em carnes, sanduíches, risotos, bolos, tortas, no preparo de drinks e no café.
- Canela: diminui o risco de doenças cardiovasculares, porque ativa moléculas antioxidantes e antinflamatórias. Também colabora com a diminuição do acúmulo de gordura no corpo (mas lembre-se, para emagrecer de verdade é necessário mudar os seus hábitos alimentares). É muito usada em doces, bebidas e também pratos salgados, adicionando cor, sabor e aroma característico.
- Baunilha: mais uma especiaria que possui antioxidantes, portanto traz benefícios para o coração, os pulmões e o estômago. Também tem efeitos calmantes, hidratantes e é considerada afrodisíaca. Seu uso culinário é feito principalmente em sobremesas e doces, garantindo sabor e aroma inconfundíveis em bolos, cookies, tortas, pudins, brownies e muitos outros pratos.
- Anis estrelado: usado contra gripe, como fungicida e bactericida, além de fortalecer o sistema imunológico. Pode ser usado também como chá, em pães, em sobremesas geladas, nos molhos e nas carnes vermelhas.
- Açafrão: é extraido dos estigmas da flor do açafrão (aqueles filetes presentes dentro de cada flor). Seus benefícios para a saúde incluem propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes. È usado para aliviar os sintomas da TPM, auxilia no controle da diabetes, no emagrecimento e também na prevenção de danos cardiovasculares.
- Chimichurri: é feito através da combinação de alho triturado, pimenta calabresa, páprica, vinagre, limão, azeite, manjericão, folhas de louro e orégano. Por ser uma mistura, algumas vezes encontramos já pronto, industrializado, e por isso mesmo é interessante ler o rótulo na embalagem, pois já encontrei produtos desse tipo que continham, entre outras coisas, glutamato monossódico em sua composição. Mas o mais aconselhado, mesmo, é fazer o seu próprio chimichurri em casa.
Ervas para tempero
E se não bastassem as especiarias, separei também uma pequena lista das ervas mais comumente usadas no Brasil, para que você possa começar a experimentar com elas e quem sabe até mesmo criar os seus próprios temperos. Essas experiências valem bastante a pena e trazem um pouco de diversão para a cozinha. Elas são:
- Alecrim: é uma erva usada para ornamentar todo tipo de alimento, além do cheiro e sabor muito apreciados em vários pratos, harmonizando com todo tipo de carne, pães, tortas e batatas. Suas propriedades mais conhecidas são como expectorante, descongestionante, relaxante, antisséptico, antibiótico e diurético.
- Cebolinha verde: possui as vitaminas A e C, além de vários minerais. Seu consumo previne doenças, melhora a visão, pele e cabelos, além de retardar o envelhecimento. É muito usada desde as carnes, sopas, risotos, ricotas, entre outros, podendo ser utilizada ainda fresca ou então congelada, de preferência depois que o alimento estiver pronto, para melhor manter suas características.
- Salsa: possui muitos benefícios para a saúde, incluindo efeito diurético e anti-inflamatório. Também é antioxidante e rica em vitaminas. É uma companheira quase inseparável da cebolinha verde, mas fica muito bem sozinha, também (eu por exemplo prefiro a salsa separada da cebolinha). Usada para temperar praticamente todos os tipos de pratos.
- Tomilho: também conhecido como poejo ou timo. O tomilho comum tem um sabor um pouco mais amargo e picante, e pode ser usado em batatas, beterraba, pupunha, carnes e frutos do mar. Já o tomilho limão tem gosto um pouco mais cítrico (daí o nome) e é mais comumente usado no molho branco e também nas carnes, além dos quiches e outras massas. Possui propriedades antioxidantes, relaxantes, expectorantes, bactericidas e anti-inflamatórias quando em forma de chá.
- Sálvia: é um arbusto de folha aveludada ao qual são creditados inúmeros benefícios à saúde. Seu nome vem do latim salvare e significa salvar. Tem sido usada ao longo do tempo para regular o ciclo menstrual e também os sintomas da menopausa, para dor de garganta, para saúde do fígado, digestão, apetite, entre outros. Na culinária é usada principalmente para dar sabor especial à carnes, queijos e algumas bebidas como chás e sucos detox.
- Manjerona: é uma erva aromática com muitos usos, incluindo como planta ornamental, como condimento e até como remédio. Tem sido usada como auxiliar no combate à infecções urinárias e de pele, úlceras estomacais, obstipação (dificuldade nos movimentos intestinais) e diarreia. Também funciona contra dores de cabeça, cólicas e enxaquecas.
Como condimento, é usada para temperar saladas, todos os tipos de carnes, na preparação de molhos e também pizzas. Seu aroma é muito suave, perfeito para diminuir o cheiro forte característico do frango e dos peixes.
- Manjericão: tem aroma bem característico, fresco com características apimentadas. É usado contra dor de cabeça, inflamações e desconforto respiratório e gastrointestinal. Está presente em uma infinidade de pratos, sendo essencial para o delicioso molho pesto. É perfeito também no molho de tomate, queijos, pizzas, sopas, bebidas e muito mais.
- Coentro: possui efeito antioxidante, mas também é usado para má digestão e constipação devido às suas propriedade anti-inflamatórias e digestivas. Também utilizado contra o reumatismo, e auxilia na manutenção da pressão arterial. É perfeito para o tempero de carnes brancas, peixes e frutos do mar.
- Hortelã: seus usos mais comuns são como expectorante em forma de xarope, calmante e auxilia no sistema digestivo quando em forma de chá. Na culinária, é usada no preparo de saladas verdes, legumes, saladas de frutas e sucos.
Os vários tipos de hortelã
A hortelã é muito mais rica em variedade do que sequer imaginamos. Pra você ter uma ideia, existem mais de 20 espécies. As diferenças entre elas variam entre as suas formas, tamanhos e cores, porém as diferenças mais marcantes mesmo são todas relacionadas à seus usos e efeitos. As principais hortelãs conhecidas são:
- Hortelã comum (Mentha spicata): é aquela encontrada comumente nos mercados e feiras. Suas folhas são pequenas, escuras e suas flores são brancas. São muito usadas para fazer chá, sucos e remédios. Também é muito apreciada nos temperos dos mais variados tipos de carne, saladas e molhos.
- Hortelã pimenta (Mentha piperita): suas folhas são pontiagudas e suas flores podem ser brancas ou rosas. È usada principalmente para a extração de óleos essenciais, mas também pode ser usada como condimento. Seu chá é um ótimo descongestionante nasal, antigripal e digestivo.
- Hortelã da água (Mentha aquatica): é encontrada majoritariamente na beira de rios e córregos, pois precisa de bastante água, de um solo realmente encharcado, para conseguir se desenvolver. Suas flores são pequenas, rosadas e lilases. É também muito apreciada na culinária. Tem efeito expectorante, digestivo, e combate a dor de estomago e a gripe.
- Hortelã japonesa (Mentha arvensis): é uma planta bem rasteira, tem suas folhas brancas, rosadas ou lilases, grudadas na base das folhas. É rica em mentol (um álcool extraído da hortelã) e seu cheiro é forte e bem característico. É usada em temperos, bebidas e chás. Seus efeitos incluem uma ação forte contra a náusea, os enjoos, os gases e como descongestionante nasal.
- Hortelã maçã (Mentha suaveolens): também conhecida por hortelã brava por se reproduzir fácil e rapidamente. Muito utilizada no preparo de doces e de bebidas como sucos e coquetéis. Também usada para melhorar a digestão e como antisséptico.
- Hortelã silvestre (Mentha longifolia): possui folhas compridas e estreitas. Pode atingir até 1 metro e 20 centímetros de altura (grande, não é?), e não é encontrada com facilidade. Também é bastante usada na medicina popular para problemas respiratórios por ser rica em óleos essenciais, porém na culinária, somente em chás, bebidas e licores.
- Hortelã chocolate: è uma variedade obtida à partir do cruzamento da hortelã da água (Mentha aquatica) com a hortelã comum (Mentha spicata). Seu aroma e sabor são uma mistura de menta com chocolate. Suas folhas são muito apreciadas em cafés gourmetizados, drinks, sopas, caldos, sorvetes, evitando-se sempre as altas temperaturas para não alterar o seu sabor. O chá de suas folhas atua no sistema respiratório e digestório, além de fortalecer o sistema imunológico.
- Hortelã da Ribeira (Mentha cervina): é uma planta típica de Portugal. Possui folhas verdes de um tom escuro, ásperas, atingindo no máximo 20 centímetros de altura. É muito usada em condimentos, especialmente nos peixes para fritar, nos queijos e nas sopas. O chá de suas folhas é usado para curar constipações, tosse e bronquite.
Últimas palavras
Na antiguidade, o conhecimento da natureza e de seus poderes causou muita perseguição às mulheres que eram então acusadas de bruxaria. Então essas mulheres precisavam usar desse conhecimento às escondidas e passá-lo de geração em geração, da forma mais tradicional, muitas vezes através de tradições familiares.
Conhecer todos esses temperos naturais, saber como e quando usá-los, conecta cada uma de nós com o passado, e diga-se de passagem, estamos fazendo um pouco da nossa própria bruxaria ao produzirmos todos esses temperos cheios de saúde. São as nossas poções mágicas.
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